"(...) senti uma pungente mágoa, uma indefinível saudade, uma dor profunda, que me produziram como que uma embriaguez, e confesso que não tenho muito a consciência de ter deixado Benguela.
A bandeira das quinas estava desenrolada e afastava-se da cidade ao passo cadenciado da caravana; segui-a."
A bandeira das quinas estava desenrolada e afastava-se da cidade ao passo cadenciado da caravana; segui-a."
Assim escreveu Serpa Pinto, no segundo capítulo do primeiro volume do seu livro "Como eu atravessei a África". Faz hoje (12/11/2017) 140 anos que partiu de Benguela a expedição por ele guiada e idealizada, e que só chegaria à outra ponta da costa africana precisamente 15 meses após a partida; 15 meses de sacrifícios hercúleos e lutas contra as vicissitudes dos sertões africanos.
Faça-se justiça à memória dos heróis nacionais!
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