Oficial português, Terço dos Homens Pretos. Brasil, século XVIII.
"As Bandeiras, em todo o caso, deixaram o Brasil em forte situação em 1630, quando o Estado foi invadido pelos holandeses. As forças luso-brasileiras eram, talvez, mais multirraciais que qualquer outra força militar desse tempo, e incluíam europeus, ameríndios, negros, mulatos e indivíduos descritos como "mestiços de vário tipo". O seu sucesso causou choque entre as conscientemente brancas tropas holandesas. Entre os capitães portugueses de maior sucesso esteve Filipe Camarão, chefe de pleno sangue índio, e Henrique Dias, homem de estirpe unicamente negra. Pelo seu serviço entre as tropas negras de Portugal em Pernambuco, Dias recebeu foro de nobreza em 1633. Cinco anos mais tarde, foi armado cavaleiro com um salário de quarenta escudos, então soma muito elevada, por mês - muito embora às autoridades fosse custoso o cumprimento destes actos de generosidade régia. Vários dos colegas de Henrique Dias nos Terços de Homens Negros sofreram os mesmos problemas, embora três outros tenham, como Dias, sido elevados a estatuto de nobreza."
Em "The Portuguese in the Age of Discovery c.1340-1665", de David Nicolle. Página 20.
BRASIL, século XVI
(da esquerda para a direita)
1. Chefe Tupinambá
2. Nobre luso-brasileiro, c. 1550 AD
3. Escudeiro afro-brasileiro, c. 1580 AD
(da esquerda para a direita)
1. Chefe Tupinambá
2. Nobre luso-brasileiro, c. 1550 AD
3. Escudeiro afro-brasileiro, c. 1580 AD
OCEANO ÍNDICO, FIM DO SÉCULO XVI -- INÍCIO DO SÉCULO XVII
1. Soldado indo-português
2. Cavaleiro português
3. Soldado português, c. 1580-90
1. Soldado indo-português
2. Cavaleiro português
3. Soldado português, c. 1580-90
Oficial de Infantaria do Terço dos Homens Pretos. Brasil, 1786.
ÁFRICA SUBSARIANA, c. 1600-1650
1. Soldado português
2. Guerreiro africano em serviço da Coroa
3. Oficial português, c. 1650
1. Soldado português
2. Guerreiro africano em serviço da Coroa
3. Oficial português, c. 1650
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